“Aqui jaz
um coração.” Escreveu no mármore branco com sua tinta de escrita negra. Foi
quando escutou uma voz familiar atrás dela:
- O que
faz aqui, garota?
- Nada.
Só vim enterrar algo, aqui.
- O que
enterrou?
- Vim
enterrar meu coração.
- Está
louca? Como enterras teu próprio coração?
- Não me
serve mais.
-
Coração não é como um objeto descartável, que após o vencimento você
simplesmente joga no lixo.
- Não
quero mais sentir.
- E, por
isso, enterrou teu coração?
- Não.
- E, pelo
o que foi então?
- Foi por
amor.
-
Enterrou teu coração por amor?
- Sim.
- Que
tipo de amor é este?
- Amor próprio.